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Nutricionista para SOP – Síndrome do Ovário Policístico

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Síndrome do Ovário Policístico: entenda de uma vez por todas o que é, como diagnosticar, descobrir e tratar.

O que é a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP)?

É uma síndrome dos ovários policístico é também chamada e conhecida como SOP. É caracterizada por alterações hormonais que podem repercutir no organismo causando vários sintomas.

Ao contrário do que muitos imaginam, é uma disfunção hormonal, e não ovariana. Os ovários apenas sofrem as consequências das alterações hormonais.

Normalmente, ao invés de se formar um único folículo no ovário, que é um processo natural e normal, formam-se vários que ficam “acumulados” e não liberam os óvulos. Eles não se rompem, permanecendo no ovário ciclo após ciclo. Daí o nome “ovários policísticos” que, como explicarei daqui há pouco, não é alteração orgânica obrigatória nesta síndrome. Muitas mulheres portadoras de SOP NÃO apresentam microcistos no ovário.

Existem vários hormônios que participam destas alterações, mas os principais são os androgênios (hormônios masculinos normalmente produzidos pelos ovários, em quantidades pequenas e que nos casos de SOP estão aumentados).

Como é realizado o diagnóstico dá síndrome?

O diagnóstico da SOP pode ser feito através do histórico da paciente, exame clínico e exames laboratoriais. Os 3 são de extrema importância e devem ser avaliados. Entenda o papel de cada um:

Histórico e exame clínico

O médico deve fazer uma avaliação de todo histórico da paciente, bem como precisa avaliar os sintomas presentes e ausentes no momento da consulta. Os sintomas clínicos mais comuns da SOP envolvem:

  1. Menstruação irregular: é uma das principais características. Os ciclos menstruais podem acontecer esporadicamente, podendo demorar até 180 dias entre uma menstruação e outra. Muitas vezes elas só aparecem quando as pacientes recebem medicamentos para estimular o ciclo ou usam anticoncepcionais para essa finalidade. Algumas mulheres menstruam regularmente por alguns meses, e depois passam meses sem menstruar. Outras menstruam um mês, e depois ficam até 6 meses sem o ciclo acontecer. Mas, não é uma regra: algumas mulheres com SOP podem ter ciclos regulares, que valiam de 28 a 45 dias.
  2. Obesidade: cerca de metade das mulheres com SOP estão acima do peso, isto é, com o Índice de Massa Corpórea (IMC) está acima dos 25Km/m² (lembrete: IMC = Peso /Altura²). Esse é um fator fundamental para futuras complicações desta doença. A circunferência abdominal superior a 88 cm está associada a um maior risco de problemas cardíacos (alguns já consideram o valor máximo de 80 cm para mulheres). É importante ressaltar que o IMC é um critério de avaliação da Organização Mundial da Saúde (OMS) que o utiliza para grandes populações e grupos, quando não é possível avaliar individualmente cada pessoa. Em consultas nutricionais o melhor parâmetro é o % de gordura corporal. Ele é diferenciado dependendo do sexo, idade, fator atividade física e outras características pessoais do avaliado, sendo mais preciso e confiável. É comum mulheres com IMC dentro do adequado apresentarem % de gordura elevado. Nesse caso, podendo ser também fator de risco para casos de SOP. Consulte sempre uma nutricionista para ter esse diagnóstico de maneira mais detalhada e confiável.
  3. Infertilidade: devido às alterações hormonais, mulheres com SOP podem ovular menos ou de maneira inadequada e por isso podem ter dificuldade em engravidar. Das causas de infertilidade o fator ovulatório ocupa um lugar de destaque e 75% é devido a esta síndrome. Além disso, essas mulheres têm um alto índice de abortamento. Porém, estamos falando aqui da SOP descontrolada. Mulheres com SOP que seguem dieta adequada, controlam o peso e principalmente a resistência à insulina, podem apresentar ovulação normal e terem filhos saudáveis sem apresentarem, necessariamente, dificuldade. Uma perda de 10% do peso corporal ou de 15% do peso em gordura é capaz de restaurar a fertilidade e a ovulação na grande maioria dos casos.
  4. Hirsutismo: é o aparecimento de pelos em locais onde normalmente não deveriam existir na mulher (face, tórax, glúteos, ao redor dos mamilos, região inferior do abdômen e parte superior do dorso). Na maioria das vezes esse excesso de peso está relacionado ao aumento da testosterona, hormônio masculino que fica elevado nos casos de SOP.
  5. Acne: Costuma estar presente em 30% das mulheres com SOP. Decorrente do aumento da insulina, o excesso de espinhas e cravos consiste num processo inflamatório da pele, que pode acometer tanto o rosto como outras regiões do corpo. Na maior parte das vezes, a acne é caracterizada por erupções superficiais causadas pela obstrução dos poros, que em seguida inflamam.
  6. Alopécia: é a queda em excesso de cabelos na região do couro cabeludo. Essa queda de cabelo normalmente acontece pelo aumento da testosterona, bem como pela diminuição de hormônios femininos. Podem ser em maior ou menor grau, e quando não tratada, pode originar calvice.
  7. Seborréia: é a oleosidade da pele e couro cabeludo. Nas mulheres com SOP, essa oleosidade pode ser bem maior que o normal, sendo a origem dos acnes e inflamações epiteliais (ou seja, da pele)
  8. Acantosis nigricans: nome estranho, que parece grego, mas que quer dizer aumento da pigmentação da pele (manchas escuras) em áreas de dobras, como pescoço e axilas. Na maioria das mulheres com SOP essas manchas surgem pelo aumento da insulina e desaparecem assim que a Síndrome é controlada.

Exames que devem ser realizados para o diagnóstico da SOP

  1. Ultrassom: o ideal é ser realizado pela via transvaginal, mas, em mulheres virgens pode ser feito através do abdômen (como é feito em gestantes de segundo e terceiro trimestre). Neste exame observa-se:
  • o volume ovariano ( que deve ser menor que 10cm3);
  • a textura do ovário
  • a presença de pequenos cistos.

Se houver a presença de 12 cistos ou mais em cada ovário, medindo 2 a 9 mm no seu maior diâmetro, o diagnóstico de SOP poderá ser confirmado.

  1. Resistência à insulina: a insulina é um hormônio transportador da glicose. Toda vez que ingerimos um carboidrato, ele é quebrado até ser transformado em glicose para poder ser absorvido. A insulina é o hormônio que tem a função de captar essa glicose e leva-la até o interior da célula, onde irá gerar energia. Em algumas doenças como a SOP, existe um defeito na sua ação, o que provoca o acúmulo de glicose no sangue, assim como o acúmulo de insulina, que fica sem função. Esse quadro é chamado de resistência à insulina, e pode progredir para um diabetes, por exemplo. Os exames para investigar a resistência à insulina são muito importantes, tanto para o diagnóstico como para avaliar as possíveis complicações futuras que serão descritas mais adiante. Ao contrário do que muitos imaginam, não basta apenas medir a glicose em jejum!! Além desse item, devemos também avaliar a insulina de jejum e fazermos a curva glicêmica. Nesse exame, a paciente deve chegar em jejum de 8h no laboratório, extrair sangue para análise e em seguida ingerir uma solução rica em glicose. Após a ingestão, a paciente é submetida a extrações de sangue a cada 30 minutos por 2 ou 3 horas. A partir desse exame o diagnóstico de resistência à insulina poderá ser realizado.
  1. Avaliação hormonal: A avaliação hormonal também acontece através de exames de sangue, e devem ser repetidos a cada 4 ou 6 meses. Nesses exames, é importante avaliar:
  • FSH e LH – a relação LH e FSH é geralmente > 3:1 em mulheres saudáveis e apresenta alterações em casos de SOP;
  • Hidroxiprogesterona (17 OHP) – trata-se de um hormônio que deve ser mensurado a fim de que se descarte a hiperplasia congênita da glândula supra-renal, uma patologia também hormonal que pode causar um quadro clínico com sintomas muito parecidos com os sintomas da SOP, dificultando o diagnóstico correto.
  • T3, T4, T4 livre e TSH – são hormônios ligados à tireoide que estão relacionados à síndrome do ovário policístico e podem estar alterados. Casos de hipotireoidismo e de Tireoidismo de Hashimoto são muito comuns em mulheres com SOP.
  • Prolactina – hormônio que está aumentado normalmente em mulheres que estão amamentando, mas fora desta condição causa alterações menstruais e normalmente está aumentado em pacientes com SOP.
  • Hormônios Androgênios: Testosterona, Testosterona Livre, SHBG e SDHEA, androstenediona e cortisol. Cortisol é o hormônio do estresse, e normalmente apresenta-se elevado em mulheres com SOP.
  1. Avaliação metabólica: para nós nutricionistas, é imprescindível uma avaliação detalhada sobre o metabolismo da paciente. Normalmente, os exames básicos para essa avaliação incluem:
    • Perfil lipídico (colesterol total, colesterol HDL, colesterol LDL, triglicérides). Alterações nesses índices sugerem o que chamamos de Dislipidemia, situação comum em mulheres com SOP e Síndrome Metabólica.
    • Curva glicêmica e de insulina: com a curva é possível avaliarmos o metabolismo de carboidratos da paciente, desde o momento do consumo até 3 horas depois da ingestão. Muito importante para o diagnóstico de resistência à insulina e também para diagnosticar dificuldade no metabolismo do nutriente (relacionada à vontade de doces, menor disposição e outros sintomas)
    • HOMA-r/HOMA-B – são testes para avaliar a resistência à insulina e não são realizados em exames de rotina. Importante para pacientes com SOP ou qualquer disfunção hormonal.

O diagnóstico de SOP é confirmado quando pelo menos dois dos três itens abaixo estão presentes:

• Hiperandrogenismo (aumento do hormônio masculino) refletido por hirsutismo, acne, queda de cabelo (ver histórico e exame clínico descritos anteriormente) ou exames de laboratório;

• Ciclos menstruais com intervalos irregulares curtos ou longos (atrasos menstruais); são quase sempre anovulatórios, ou seja, sem ovulação;

• Ovários com presença de cistos, vistos pelo ultrassom.

Antes de fechar um diagnóstico, é importante descartar outras patologias com sintomas e quadros extremamente parecidos com os da SOP, como tumores virilizantes, hiperplasia congênita da glândula supra-renal e a Síndrome de Cushing.

Importante: para ser diagnosticada com SOP, a mulher não precisa ter todos os sintomas da Síndrome. Por conta disso, atualmente temos 4 fenótipos possíveis para essas mulheres.

  • Fenótipo A: mulheres que apresentam disfunção hormonal, disfunção ovulatória e presença de cistos no ovário, vistos pelo ultrassom.
  • Fenótipo B: mulheres que apresentam disfunção ovulatória e hormonal
  • Fenótipo C: mulheres que apresentam disfunção hormonal e cistos vistos nos ovários.
  • Fenótipo D: mulheres que apresentam disfunção ovulatória e presença de cistos.

Síndrome metabólica em mulheres com SOP

A Síndrome metabólica é muito comum em mulheres com SOP, e está relacionada à obesidade. É caracterizada pela associação de fatores de riscos para doenças cardiovasculares (ataque cardíaco e acidente vascular cerebral, o AVC) e também diabetes tipo 2. Tem como base a resistência à insulina que falamos há pouco, o que obriga o pâncreas a produzir mais este hormônio. O risco desta complicação pode ser avaliado precocemente, evitando maiores danos à saúde de suas portadoras.

A Síndrome Metabólica normalmente se apresenta quando há:

• Intolerância à glicose, caracterizada por glicemia em jejum na faixa de 100 a 125, ou por glicemia entre 140 e 200 após administração de glicose;

• Hipertensão arterial ou pressão alta;

• Níveis altos do colesterol LDL (também chamado de colesterol “ruim” e baixos do colesterol HDL (ou colesterol bom);

• Aumento dos níveis de triglicérides;

• Obesidade, especialmente obesidade central, com acúmulo de gordura no abdômen, que está associada à presença de gordura visceral e casos de esteatose hepática;

• Ácido úrico elevado;

• Microalbuminúria, isto é, eliminação de proteína pela urina;

• Fatores pró-trombóticos que favorecem a coagulação do sangue;

• Marcadores inflamatórios elevados (a inflamação da camada interna dos vasos sanguíneos favorece a instalação de doenças cardiovasculares e outras complicações).

O diagnóstico da Síndrome Metabólica leva em conta as características clínicas (presença dos fatores de risco) e dados laboratoriais. Basta a associação de três dos fatores acima relacionados para diagnosticar a síndrome metabólica.

Câncer x SOP:

O câncer do endométrio é o 4º mais comum entre as mulheres e o mais freqüente entre os do sistema reprodutivo feminino, quando não se consideram as mamas.

A SOP pode aumentar a chance desta doença pelas alterações hormonais que levam a ciclos menstruais longos, um estímulo estrogênico prolongado sem a ação do hormônio progesterona, além da obesidade que muitas vezes é acompanhada de hipertensão arterial (síndrome metabólica).

Casos de câncer também são maiores em pessoas com hábitos alimentares inadequados, com alto consumo de açúcares e farinhas, alimentos industrializados, adoçantes e gorduras saturadas. Normalmente uma dieta baseada nessas condições promove o aumento de peso e está presente na rotina das mulheres com SOP.

Para minimizar o risco de câncer endometrial, é recomendado um cardápio rico em antioxidantes naturais, com baixo consumo de carboidratos refinados e de alto índice glicêmico.

Qualidade do sono e SOP

Alterações do sono e dificuldade de respiração durante o mesmo são as principais queixas de pessoas com qualidade ruim de sono. Este quadro está freqüentemente associado com obesidade, distribuição inadequada da gordura pelo corpo, à resistência da insulina, hipertensão arterial e a síndrome dos ovários policísticos, principalmente quando há excesso de andrógenos.

Para minimizar esse quadro, é fortemente recomendada a perda de peso, que por si só já é capaz de minimizar as alterações hormonais e solucionar a resistência à insulina. Uma dieta rica em alimentos fontes de triptofano também é recomendada. O triptofano é um precursor da serotonina, hormônio do bem estar que pode melhorar a qualidade do sono. Alguns exemplos de alimentos com essa característica: banana, mel, aveia, maça.

Para a melhora do sono, também recomendo uma rotina de sono, que facilita o adormecer e “educa” o organismo quanto à produção de hormônios que deve acontecer durante a noite. Evitar o uso de celulares e tablets próximo do horário de deitar, evitar situações ou conversas desagradáveis, bem como deitar 30 minutos antes do horário planejado para o sono são atividades que ajudam muito. Praticar yoga ou meditação, bem como atividade física regular também favorece um bom sono.

Diabetes e Resistência à insulina

A resistência à insulina não tratada favorece o surgimento da diabetes, de forma ainda mais potente quando a paciente apresenta também obesidade ou aumento de peso.

O órgão produtor da insulina, chamado pâncreas, pode ser sobrecarregado em casos de resistência à insulina.

Uma vez que o hormônio está sendo produzido mas que não é o suficiente, o pâncreas recebe uma sinalização para produzir ainda mais insulina. Essa sobrecarga no órgão pode promover a sua falência, principal causa da diabetes a longo prazo.

Como tratar a SOP?

Ao contrário do que muitos imaginam, o tratamento para a SOP não se dá através de anticoncepcionais ou anti-diabéticos. Esses medicamentos, na verdade, visam apenas evitar os sintomas, e não atuam nas causas do problema.

Um tratamento eficiente visa regularizar os ciclos menstruais, bem como combater o excesso de hormônios masculinos, reduzir o peso quando necessário, prevenir o câncer do endométrio, diminuir o risco de diabetes tipo II e de síndrome metabólica.

Já se sabe através de estudos que a perda de 10% do peso corpóreo ou de 15% do peso em gordura pode restaurar a ovulação e a fertilidade, além de melhorar os níveis de colesterol, a pressão arterial, os quadros de resistência a insulina e até diminuir as queixas de excesso de pelos e acne. Para as mulheres que desejam engravidar, a melhora de todos esses itens resultará em um aumento e melhora da fertilidade, promovendo uma gravidez com mais facilidade.

Para que essa melhora generalizada aconteça, acaba sendo fundamental a modificação do estilo de vida como um todo, através de uma dieta balanceada e a prática de exercícios físicos regularmente.

Dietas com restrição de carboidrato como as low carb são as mais indicadas para mulheres portadoras da SOP. O que diferencia um dieta low carb tradicional para uma dieta low carb funcional para SOP (ou seja, que realmente colabore para a melhora dos sintomas) é a quantidade de gordura saturada e de sódio presente na dieta.

Enquanto dietas low carb, cetogênicas e paleolíticas tradicionais restringem o consumo de carboidratos e deixam as gorduras e proteínas serem consumidas de forma a vontade, o ideal na dieta para SOP é o equilíbrio. O excesso de gorduras saturadas e de sódio não são indicados e podem provocar a piora de sintomas como retenção de líquidos e excesso de gordura no fígado.

Na dieta para SOP deve haver o controle da ingestão de carboidratos, que podem representar até 30% do consumo energético do dia, através de raízes, tubérculos e frutas.

Alimentos naturalmente ricos em gordura também devem fazer parte da rotina, tais como: abacate, coco, azeite, gorduras vegetais, castanhas, etc.

Alimentos processados, ultra processados e industrializados devem ser evitados ao máximo, bem como os adoçantes, que ativam a insulina e podem provocar maior compulsão por doces.

Dicas de alimentação

• Evite todas as formas de açúcar e alimentos que o contenham. Muito cuidado com industrializados, que os contém de forma “camuflada”. Você sabia que molho de tomate é rico em açúcar?

• Evite ao máximo os carboidratos refinados, brancos e simples, tais como pão, massas, biscoitos e cereais industrializados

• Exclua da rotina refrigerantes, mesmo os “diet” ou “light”. Eles são ricos em adoçantes, capazes de elevar a insulina (ainda que não contenham calorias) e educam o paladar a exigir alimentos cada vez mais doces, podendo piorar o desejo por sobremesas e doces ao longo do dia.

• Consuma quantidades adequadas de proteínas, mas evite os alimentos industrializados e processados. Uma mortadela nunca será mais saudável que um abacate, embora não contenha carboidratos.

• Não exclua da rotina frutas!! Dê preferência às vermelhas, que não são muito doces (morango, framboesa, cereja, amora, etc). Quando ingerir uma fruta com mais carboidratos, tenha o cuidado de combiná-la com alimentos ricos em proteínas ou gorduras, como castanhas, iogurtes, queijos.

• Elimine por completo álcool e cigarro, que são nocivos em vários aspectos.

• Aumente o consumo de fibras, através de vegetais crus e frutas com casca.

Tratamento medicamentoso:

Os tratamentos com medicamentos podem ser opção para solucionar os sintomas que a incomodam, mas eles não curam o problema nem resolvem a questão. Devem ser escolhidos de acordo com o perfil e a prioridade da paciente, sempre com auxílio de um médico especialista.

Podem ser indicados anticoncepcionais via oral, anti diabéticos e controladores da insulina, inibidores dos receptores de testosterona, entre outros. Porém, ao cessar seu uso, com o tempo, os sintomas aparecerão novamente, caso o problema não tenha sido controlado através da dieta e dos exercícios.

Existem medicamentos naturais que podem ser uma alternativa interessante, mas só devem ser receitados por especialistas e sob controle profissional.

Alimentos funcionais, chás e ervas podem ser indicados e auxiliarem em todo o tratamento, não havendo contra indicação para a maior parte dos casos.

No entanto, prescrições, dosagens e maneiras de se utilizar devem ser avaliados individualmente e prescritos conforme necessidade da paciente.

Cirurgia

O tratamento cirúrgico com remoção dos ovários, ao contrário do muitos imagenima, não resolve o problema. Como disse acima, os ovários apenas sofrem as consequências da Síndrome, que é um problema hormonal e envolve outras glândulas produtoras de hormônios além dos ovários.

O tratamento cirúrgico é recomendado somente em situações excepcionais em que todos os tratamentos clínicos utilizados não tiveram bons resultados e não foram capazes de promover a melhora do quadro.

Ou seja….

A SOP é uma síndrome complexa que tem várias possíveis origens e uma delas é a resistência a insulina. Não se trata de um problema ovariano, e sim hormonal. Por conta disso, é necessário um tratamento com bom endocrinologista, e não apenas com médico ginecologista.

O foco do tratamento dietoterápido deve ser o combate a esta resistência à insulina, e muitas pesquisas têm sido direcionadas com o objetivo de avaliar outros fatores determinantes como os ambientais e genéticos que poderão ter influência direta nesta doença. Já se acredita, por exemplo, que filhas de mães com SOP apresentam maior tendência a também desenvolverem a SOP. Sabendo-se disso, o tratamento fica mais fácil e possível de ser antecipado ao problema propriamente dito.

Fique atenta ao seu corpo, aos sintomas que podem surgir e procure ajuda quando precisar! Um bom endocrinologista capaz de identificar as alterações hormonais, um ginecologista que não pense apenas em anticoncepcionais como forma de tratamento e uma nutricionista que entenda o problema e que vá muito além de uma dieta low carb convencional!!

Estar munida de informação de qualidade e não acreditar em tudo o que se vê ou lê, é o primeiro passo para se ver livre do problema de uma vez por todas.

Espero que esse e book tenha sido útil para você e que tenha te ajudado a entender esse mundo que é a SOP!

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Você sabe o que é Síndrome do Ovário Policístico? Sabe como ela pode ser desenvolvida no seu organismo? Sabe identificar seus sintomas e como é feito o seu diagnóstico?

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Neste e-book vou te explicar detalhadamente tudo isso! Vamos descobrir juntas se há cura para essa síndrome e como a Síndrome Metabólica e a resistência à insulina podem dificultar o processo de tratamento da SOP além da sua relação com a perda e ganho de peso.